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Fortaleza será uma das cidades participantes do Inquérito nacional de cobertura vacinal (ICV) em nascidos vivos em 2017 e residentes atualmente em áreas urbanas de capitais brasileiras. O projeto envolve pesquisadores de diferentes partes do país e, no Ceará, está sob a coordenação da Universidade Federal do Ceará, por intermédio do Prof Alberto Novaes Ramos Jr, do Departamento de Saúde Comunitária e do Programa de Pós-graduação em Saúde Pública (PPGSP-UFC), e da Profa Jaqueline Caracas Barbosa, PPGSP-UFC, ambos vinculados à Faculdade de Medicina.

Financiado pela Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, bem como do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, o inquérito é coordenado pelo Prof José Cassio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, por intermédio do Centro de Estudos Augusto Leopoldo Ayrosa Galvão, do Departamento de Saúde Coletiva.

Sobre o Inquérito nacional de cobertura vacinal

O objetivo geral do ICV é estimar a cobertura vacinal aos 12 meses, aos 18 meses e aos 24 meses de vida de residentes nas áreas urbanas de 19 capitais e em Brasília (Distrito Federal). Trata-se de uma grande mobilização interinstitucional no país envolvendo não apenas universidades públicas, mas também diferentes instâncias de gestão do SUS e outras instituições de pesquisa.

A população de estudo será formada por crianças nascidas vivas em 2017 e residentes na área urbana. Para o alcance desta população, a fonte de dados utilizada é o Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) com dados nominais da criança, da mãe, do pai e endereço completo, com salvaguarda e garantia, por princípio ético da pesquisa, do sigilo e da confidencialidade. O tamanho da amostra em Fortaleza será de mais de 1.800 pessoas.

Qual a relevância de uma pesquisa assim?

Diante de uma tendência cada vez mais preocupante de redução da cobertura vacinal para diferentes doenças imunopreveníveis, o estudo do tipo podem indicar o efeito positivo da adoção do uso de vacinas em todo os sistemas nacionais de saúde para garantia de qualidade de vida às pessoas. O Brasil destaca-se no cenário internacional pelo seu Programa Nacional de Imunização (PNI), alcançando – em 2020 – uma história de mais de 45 anos. O PNI tem sido uma estratégia fundamental e exitosa no Sistema Único de Saúde (SUS) para o alcance de parâmetros de controle de importantes doenças preveníveis pelo uso de vacinas.

Desta forma, busca-se não apenas a busca indicadores mais precisos, mas também o reconhecimento e entendimento de fatores que possam estar influenciando as diferentes estimativas de cobertura vacinal no território brasileiro. A questão central é reduzir o risco de acúmulo de pessoas suscetíveis capazes de determinar a (re)introdução e a manutenção da circulação de agentes infecciosos em nossa população.

Contatos: Profa. Dra. Jaqueline Caracas Barbosa, Programa de Pós-graduação em Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará

Telefone:

85 3366-8646

Email:

icv.ceara2020@gmail.com