Menu fechado

Temperamento e saúde mental na idade adulta. Esse é o mote de um estudo pioneiro realizado pela Faculdade de Medicina com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pesquisa acaba de ser renovada para mais uma rodada em 2020 e está sendo desenvolvida sob coordenação de quatro docentes: os professores André Férrer Carvalho e Paulo Rodrigues, na UFC, e Eurico Vasconcelos e Thiago Holanda, na Universidade de Fortaleza (UNIFOR).

O estudo começou a ser arquitetado em 2014 com a criação do portal para cadastro dos participantes.  Na última rodada, de 2015 a 2017, mais de 11 mil pessoas participaram em todo o Brasil.

Em 2017, gravamos um videocast com a médica, pós-graduanda em Medicina Clínica pela FAMED e participante da pesquisa, Myrela Machado. Ela falou um pouco sobre o projeto. Para acessar o vídeo, clique aqui.

Como participar?

Para participar, interessados deve ter mais de 18 anos. Basta se cadastrar no portal Temperamento e Saúde Mental e responder a questionários de modo gratuito, voluntário e inteiramente confidencial. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa do Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), integrante do complexo hospitalar da UFC.

No portal, está o formulário com questões ligadas a perfil de temperamento, tendência à depressão e bipolaridade, qualidade da vida sexual e dependência de álcool, tabagismo, comportamentos relacionados ao ciúme, atividade física, qualidade de vida, dentre outras.

O acesso ao site da pesquisa pode ser feito de qualquer dispositivo (celular, tablet, computador). As questões estão distribuídas em seis módulos e o tempo médio para responder é de cerca de uma hora, sendo possível interromper o procedimento, retomá-lo e continuar em outro momento, no prazo de até cinco dias.

Sobre a confidencialidade dos participantes

Como garantia da confidencialidade, as informações fornecidas pelos participantes, os pesquisadores terão acesso apenas às respostas dos questionários, que serão usadas somente para análises estatísticas, efetuadas com total anonimato. O nome do voluntário não será identificado e o banco de dados contendo as informações coletadas na pesquisa é criptografado. O acesso se dará mediante senhas de uso exclusivo dos pesquisadores responsáveis.

Caso se sinta constrangido ou incomodado por alguma pergunta relacionada a seu comportamento ou a aspectos psicológicos, o participante pode se recusar a participar da pesquisa, bastando não aceitar o termo de consentimento livre e esclarecido logo após fornecer o login e preencher dados cadastrais.

Feedback – Um diferencial no levantamento é que o participante receberá retorno referente aos questionários respondidos. Caso ocorra triagem positiva para alguma desordem, ele é orientado a procurar atendimento para possível esclarecimento diagnóstico e eventual tratamento.

A equipe informa que já tem publicado de modo consistente em relevantes periódicos indexados nacional e internacionalmente material sobre  temperamento e outros temas em psiquiatria que são investigados na plataforma virtual.

Equipe – Além dos quatro docentes coordenadores, o projeto conta também com a colaboração dos alunos e pesquisadores Ronaldo Almeida, mestrando em Informática; Denise Zarur, graduanda em Medicina; e Felipe McDowell, graduando em Engenharia da Computação. O projeto tem parceria do Prof. João Quevedo, da Universidade do Texas.